quarta-feira, novembro 08, 2006

Uma ida ao sex-shop

Ontem fui até aquele sex-shop perto do teu escritório, onde fomos juntos comprar a cinta-liga da tua fantasia. A vendedora discutia ao telefone com uma colega que se atrasara. No fundo da loja duas mocinhas davam risadinhas maliciosas enquanto olhavam os consolos expostos. Do outro lado, um homem de terno preto e camisa abotoada ate o pescoço fingia folhear uma revista, mas as observava de soslaio. Tinha até um jeito de padre.

Me aproximei da arara de roupas, tentando encontrar aquela calcinha de couro que vimos juntos. Me imaginei usando um corpete vermelho pra te surpreender. Mas a dor da tua ausência se apossou de mim. A vendedora antes contrariada se aproximou e me perguntou se eu queria experimentar alguma roupa, que o vestiário era discreto. Eu mergulhada na tua ausência.

Ela falou "esse ia ficar lindo na tua pele tão branquinha". Disse que sim, queria provar umas roupas pra surpreender meu namorado. Escolhi umas três ou quatro e ela me mostrou o provador num canto da loja. Disse com um sorriso que voltaria pra me ajudar.

Me despi sem pressa e coloquei o corpete vermelho com a calcinha de couro que te excitou. Ouvi as meninas se despedindo, a cigarra da porta tocando. Ouvi a vendedora se oferecendo pra me ajudar. Afastei a cortina pra perguntar o que ela achava. Ela disse: "Vem aqui olhar no espelho maior". Olhei em volta e não vi ninguém. Saí e olhei nos olhos dela pra saber se ela gostava. "Não. Prova outro. É muito fechado".

Me troquei e quando sai, vi que o padre ainda estava lá, em outra sessão. Ela falou: "Não se preocupe com ele. Ele vem sempre aqui". Ela olhou pra nova roupa, preta, com zíperes e se aproximou para me mostrar como ficava com eles mais abertos. Quando me tocou a vi: uma moça esguia, quase um rapaz, com seios minúsculos e tatuagem étnica na nuca nua. Cabelos curtos espetados com algumas mechas descoloridas. Um cheiro suave de almíscar.

Ela me mostrava a abertura do zíper e seus dedos afloravam a minha pele. Ela queria que eu colocasse o outro. O padre-cliente-habitué continuava em seu lugar olhando com interesse para uma caixa azul. Voltei ao provador e não consegui colocar a outra roupa cheia de tiras e fechos. Pedi ajuda. Ela entrou e foi desenrolando as tiras sobre o meu corpo. Seus dedos me fazendo estremecer.

Ela disse: "Você ficou linda nessa. Um tesão. Vamos olhar lá fora". Estávamos num canto escondido, mas dava pra ver a loja vazia. O padre-voyeur estava de costas. Ela mostrava os detalhes com as mãos, ajustava meus seios no sutiã que deixava escapar meus mamilos eretos por uma fenda central. Ela estava em pé atrás de mim, e seus braços me envolviam, olhavamos no espelho.

Ela afastou as bordas da calcinha pra que eu visse como a minha buceta estava acessível por mais uma fenda. Meus lábios se abriram deixando aparecer as minhas carnes úmidas no espelho. Ela estava encostada em minha bunda Senti que roçava em mim seu púbis, de leve. O homem de preto ressurgiu no espelho, me assustei por um instante, mas ela disse: "Deixa ele olhar, você tá linda!". Deixei e só aumentou a minha excitação.

Ela continuava ajeitando o meu traje e me acariciava ao mesmo tempo, realçando algum detalhe. Que vendedora!... Foi encostando seu corpo no meu e meu corpo se inflamou. Senti uma protuberância se esfregando na minha bunda que também se movia. Me virei de frente e a beijei. Vi que o homem esfregava seu membro por cima das calcas, uns três metros atrás de nós. Sorri.

Ele abriu o zíper e um pau rígido escapou. Ele deu uns tapinhas no pau. Eu adorava ver aquele macho tarado se masturbando. Meu corpo estava grudado no dela. Enfiei a mão por baixo da saia da moça e quis olhar. Ajoelhei e afastei a calcinha. Ela tinha um clit grande, durinho que toquei com a ponta da língua.

Suas pernas amoleceram. ela pediu: "Chupa ele, chupa." Eu agora estava de costas para o homem, mas a imagem dele nos olhando e mexendo no pau estava impressa na minha retina. Abocanhei aquele pequeno pau devagar. Nunca tinha visto um assim. Meus dedos procuraram sua buceta e a penetraram. Ela pedia pra continuar. Eu me deleitava em continuar, estava enlouquecida de tesão. Seu sabor inundava a minha boca.

A sineta da porta tocou. "Vamos entrar aqui" ela disse, me ajudando a levantar. No provador ela me encostou na parede e me beijou e me abraçou, sussurrou que ia atender e já voltava. Me sentei no banquinho coberto de roupas, ofegante, e me olhei no espelho, com teus olhos, aquele teu olhar de dono que deseja e toma.

Ela entrou e disse sorrindo que era a colega, que podíamos ficar mais um pouco. "O homem estava roxo, todo atrapalhado", gracejou. Ela olhou pras minhas pernas abertas naquela calcinha de couro escancarada, abaixou sua calcinha, levantou a saia e se ajoelhou aos meus pés, me encostando as costas na parede. Aquele caralhinho se apossou da minha buceta.

Ela o esfregava em movimentos suaves, percorria cada recôndito de minha feminilidade. Eu, recostada, olhava aquela cena deliciosa e gemia de prazer. Ela amassava minhas tetas, segurava meus quadris, para melhor se mover, até que gozei, me contendo para não gritar. Ela estremeceu toda logo depois e se inclinou pra lamber a minha xana, murmurando algo num suspiro.

Eu não conseguia me mover. Ela me abraçou por um longo momento e a tua presença em mim se fez viva e intensa. Não era só ela, era você com ela, as tuas carnes quentes e relaxadas apos o gozo, meu amor.

A colega a chamou. Ela se recompôs como pôde, acariciou a minha boca com a ponta dos dedos e saiu sorrindo. Demorei um pouco para conseguir me arrumar e levei aquela roupa para pagar. A colega estava atrás do balcão e me atendeu com um sorriso contido. Nenhum sinal da minha amante-garoto, nem do cliente-voyeur. Eu nas nuvens.

sábado, outubro 28, 2006

O elevador

O elevador demorou a chegar. Quando a porta se abriu vi grandes sacos de lixo e o faxineiro do prédio com ar de desculpas. Entrei assim mesmo, corajosamente.

Mas outras pessoas também tinham esperado e foram entrando, uma moça magrinha com cara de índia, o rosto marcado, e um casal cinqüentão. A moça estava aflita com o elevador cheio que continuava parando em todos os andares.

“Tá lotado!". Outro homem entrou. Ela empalideceu e começou a dizer que se sentia mal. “Não se preocupe, eu disse, cuidamos de você”. O cinqüentão repetiu minhas palavras: “Sim, cuidamos de você”, me olhando nos olhos.

A moça encosta em mim, desfalecendo. Ele diz: “Deixa eu te ajudar” e se aproxima. O elevador pára no térreo e ele diz para a mulher: “Vou ajudar elas e depois vou procurar o meu remédio na farmácia. Te encontro mais tarde na Janaína”. Ela sai com os outros e pedimos para o faxineiro nos levar de volta ao andar da moça que está suando frio e com a respiração curta.

Quase a carregamos até o apartamento. Ela pede pra eu abrir com a chave que tira da bolsa, trêmula. O homem a segura pela cintura, visivelmente divertido com a situação. Entramos na penumbra do apartamento e nos sentamos os três no sofá. Eu de um lado, ele do outro. Ela, no meio, encosta a cabeça no meu peito e nos agradece. Diz que sente muito sufoco em lugares fechados.

Ele pede pra moça colocar os pés no seu colo e ela solta o chinelo e obedece. Conversamos baixinho sobre medos e porquês. Acaricio sua testa e ele seus pés. Desconhecidos íntimos. Minhas mão massageiam seus ombros. Pergunto se se sente melhor. Ela suspira que sim, muito melhor. Agradece mais uma vez.

Percebo um movimento dos pés da moça no colo dele. Ele se movimenta devagar, roçando seu sexo nos pés que acolhem o membro intumescido sob a calça. Ela suspira. Minhas mãos escorregam dos ombros nus para dentro da regata, buscando os mamilos eretos e sentindo a pele macia. Um tesão jorrando na penumbra do apartamento entre desconhecidos íntimos.

Ela dobra os joelhos e acaricia o homem com a planta dos pés. Ele reclina a cabeça e fecha os olhos. Suspira. Ela geme. Minha mão desce até a sainha de malha, e busca o calor da virilha. Sinto o tecido escorregadio da pequena calcinha e cubro seu sexo com a minha mão ávida. "Deixa?" Ela geme que sim.

Afasto a calcinha pelo lado e tento ver sua buceta depilada. Chamo o homem: “Dá pra você ver?" Ele abre os olhos e avança a mão que estava empurrando os pé dela para senti-los melhor. Nossas mãos se encontram na bucetinha que se abre. Nos atrapalhamos um pouco, mas nossas mãos se entendem numa carícia que flui.

Estamos acalorados. Me levanto, deixando a sua cabeça apoiada numa almofada. Me ajoelho entre os dois e toco o sexo dele, os pés dela. Abro o zíper dele. Estou louca pra segurar o membro rijo. Que momento delicioso, sempre que tiro um pau do esconderijo! Grosso, latejando. O abocanho com vontade. Ele ruge.

Mas também quero ela na minha boca e mantenho a mão no pau enquanto aproximo a boca da xana que ele continua a acariciar. Com a outra mão ele sente o meu corpo, afasta minha blusa, enfia a mão nas minhas calças. Minhas pernas se abrem. Ele tem uma buceta em cada mão. Eu a cheiro, a exploro com meus lábios, minha língua. Nossos cheiro e suores se misturam. Mais tesão-tensão.

Ele força, minha calças para baixo e me puxa pra cima do sofá de quatro. A minha boca não desgruda das carnes da moça que geme, geme. Só quero aquele pau metendo em mim. Mas ele me lambe, me tortura mais um pouco. Estranho enlouquecidos de tesão. Eu imploro, enfia. Ele me enlouquece com a língua. Ela deve querer também. Meto dois dedos nela enquanto a minha boca a devora. Ela geme, geme, geme. Pede pra chupar mais. Sinto as mãos do homem segurando meus quadris. Ai... ele vai me foder. Eu quero. É tudo o que eu quero.

Uma estocada forte. Eu grito e relaxo. Ele se movimenta devagar. O pau duro grosso entrando e saindo da minha buceta que tenta se abrir mais, sentir mais. A moça se agita na minha boca. Parece gozar com gritinhos agudos. Ela se afasta da minha boca e nos deixa mais lugar no sofá.
Eu de quatro, ele me fodendo por trás. Ela enfia a cabeça sob a minha barriga e alcanço sua bunda com as minhas mãos. Quero chupar mais. Foder. Chupar. Ela está sob nossos sexos agitados, participa com a boca no saco, no meu clit.

Calor, secreções, paixão. Não se sabe quem é quem, o que esfrega onde, nem quem goza quando. Os três são um só num abraço molhado e quente. Confusos. Marotos.

Ele levanta e fala: "Preciso ir”. Se veste olhando para nós. Beija a minha xana, beija a dela, abre a porta e se vai.

A massagista

Ela ficou meio reticente, me fez várias perguntas, mas topou o encontro.

Quando cheguei, ela me esperava com um avental branco sobre uma regata roda e uma saínha branca. Achei-a muito bonita, simpática e gostosa.

Ela estava meio nervosa, e devo confessar que eu também.

Perguntou se eu queria tomar um banho. Obedeci e gostei de ver aquele banheiro limpinho e bem cuidado. A sala também é limpa e aconchegante.

Ela me deitou na maca de bruços e foi me massageando com segurança profissional. Foi delicioso.

Então começou a beijar minhas pernas e bunda, até que enfiou os dedos na minha xana e lambeu meu cu ao mesmo tempo. Eu acariciava suas pernas e bunda, e afastei sua calcinha para sentir sua bucetinha molhada e quente. Já estava me contorcendo quando ligou um consolo que vibrava e me fez gozar em segundos.

Ai, pedi para chupá-la e fomos para o colchonete no chão. A deitei de costas e beijei seus seios e ataquei a buceta abertinha. Que gostosa!!! Ela gemia e gozou na minha boca.

Depois nos beijamos e ela me lambeu, enfiando os dedos em meus buracos com maestria até que gozei mais uma vez. Trouxe seu rosto até o meu e nos beijamos e abraçamos.

Ficamos deitadas conversando, ela massageou minhas pernas mais um pouco, enquando falavamos por um bom tempo.

A partida

Estou furiosa com a tua partida. Furiosa e desesperada. Quero te arrancar de mim, já que te foste.

Já sinto falta das tuas mãos, do teu cheiro, do teu pau mergulhado em minhas carnes.

Estás no avião e eu me sento ao computador em busca de sexo fácil. Preciso de sexo pra te manter vivo em mim. Descobri no GPguia uma massagista de quem os homens gostam. Vou ligar.

Cartas de uma mulher ao amado que está distante

Tentativa de manter viva a chama do amor e da intensidade sexual compartilhada em seu convívio, através de relatos de experiências sexuais, não significativas afetivamente.

Um infidelidade sexual para manter a fidelidade amorosa e a entrega completas em que viviam antes da separação.

A dor só pode ser suportada na vivência de encontros sexuais que significam a entrega ao amado distante.

Encontros com pessoas com quem ele já esteve e outras que vão surgindo. Não aparecem as respostas dele.

Por vezes ela faz referência a algum comentário dele.

Não se explica a situação de início. Ela vai sendo construída através dos relatos, por alusões e declarações de amor.